Carioca, nascido em 1949 no bairro de São Cristóvão, casado com a médica Maria de Fátima Pinheiro, dois filhos e dois netos, o médico-pediatra Paulo Pinheiro formou-se após cursar seis anos na Faculdade de Ciências Médicas da UEG (atual UERJ). Concluiu a pós-graduação em Pediatria da PUC na Policlínica de Botafogo, com o Professor Álvaro Aguiar, e tem os títulos de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e de Administração Hospitalar pela UERJ. (Continua)

2 de mai. de 2008

UERJ: a melhor no ensino e a pior nos salários

Apesar de ter entre as suas instituições a melhor faculdade de medicina do RJ (segundo o ENADE) e um dos melhores e mais bem avaliados colégios da cidade, o Colégio de Apllicação da UERJ, sem falar no seu curso de direito, considerado um dos melhores do estado, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro esqueceu de cumprir seus compromissos com aqueles que à elevaram a este padrão de qualidade, ou seja: seus docentes e seus funcionários administrativos.
Além das péssimas condições prediais do seu campus e das precárias instalações do seu hospital universitário, o Pedro Ernesto, o governo estadual mantém os salários dos funcionários, docentes e administrativos, sem reajustes há sete anos. Para completar, não vem cumprindo a norma constitucional que determina o repasse de 6 % da receita tributária líquida para a universidade.
Apesar de tudo isto ter sido prometido durante a campanha eleitoral do atual governador do estado, nada foi cumprido até o momento. Para tentar agilizar o cumprimento destas importantes melhorias para a Universidade, a Comissão de Educação da ALERJ realizou nesta quarta-feira, dia 30/4, uma audiência pública na capela do Campus Universitário.
Por convite do presidente da Comissão de Educação, deputado Comte Bittencourt, participamos da audiência e colocamos a importância de mostrar ao governo que a qualidade do trabalho da Universidade está publicamente demonstrada pelos resultados divulgados pela imprensa nos últimos dias. Agora é preciso que o poder executivo faça sua parte, repassando os recursos que a institução tem direito para executar as obras necessárias e que o governador cumpra as promessas da campanha, pagando o reajuste devido aos profissionais, que mesmo mal tratados - e algumas vezes até agredidos na porta do Palácio Guanabara - mantiveram por todos estes anos a qualidade do ensino no nosso Estado.
Reajuste já!

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