Carioca, nascido em 1949 no bairro de São Cristóvão, casado com a médica Maria de Fátima Pinheiro, dois filhos e dois netos, o médico-pediatra Paulo Pinheiro formou-se após cursar seis anos na Faculdade de Ciências Médicas da UEG (atual UERJ). Concluiu a pós-graduação em Pediatria da PUC na Policlínica de Botafogo, com o Professor Álvaro Aguiar, e tem os títulos de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e de Administração Hospitalar pela UERJ. (Continua)

16 de mai. de 2008

Dengue bate novo recorde

Dados disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde nos últimos dias mostram que a epidemia de 2008 já ultrapassou em 20% o número de pessoas que morreram na epidemia de 2002 em todo o estado. São 109 óbitos contra 91. O número de casos ultrapassou 143.000, sendo o Rio de Janeiro, com mais de 80.000 casos, o primeiro colocado em nosso estado.
Como a maior parte da mídia já esqueceu o assunto, é importante lembrar que todo o trabalho de combate ao mosquito da dengue e de atendimento aos infectados se mostraram completamente ineficientes aqui no RJ. Alguns fatos graves marcaram essa epidemia: Primeiro, a não divulgação pelo Governo Municipal, do índice de infestação dos bairros, ferramenta primordial para que cada cidadão soubesse como está sua região. Outro fato gravíssimo foi a constante negativa do prefeito da cidade em relação à epidemia: Ele negou esta realidade por todo o verão. O atendimento oferecido a população, por sua vez, foi catastrófico. Por isso, precisamos cobrar das autoridades outras providências, para que não sejamos surpreendidos no próximo verão por outro recorde negativo como este.

Nos próximos dias, traremos mais detalhes sobre a questão da dengue, após o evento "O aprendizado político da dengue no Rio de Janeiro", onde participarei de uma mesa redonda organizada pelo Observatório de Conjuntura da ENSP / Fiocruz.

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