Carioca, nascido em 1949 no bairro de São Cristóvão, casado com a médica Maria de Fátima Pinheiro, dois filhos e dois netos, o médico-pediatra Paulo Pinheiro formou-se após cursar seis anos na Faculdade de Ciências Médicas da UEG (atual UERJ). Concluiu a pós-graduação em Pediatria da PUC na Policlínica de Botafogo, com o Professor Álvaro Aguiar, e tem os títulos de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e de Administração Hospitalar pela UERJ. (Continua)

5 de abr. de 2008

Rápidas

Filme

Uma boa dica de documentário é o novo filme do Michael Moore, "Sicko", que mostra como funciona o sistema de saúde norte-americano. No momento em que a opinião pública brasileira "descobre" a precariedade da saúde no Rio de Janeiro, é interessante fazer uma comparação das condições mostradas no filme com as nossas próprias mazelas.




Números
Vocês sabem quanto dinheiro os vereadores eleitos em 2004 liberaram para o prefeito Cesar Maia gastar em 2008?
Pois é, foram mais de 9 bilhões de reais para atender uma população de 6 milhões de habitantes, dos quais 2 mi estão em área de risco.
E você por acaso sabe quantas escolas a prefeitura mantém em funcionamento no Rio de Janeiro?
São 1040 escolas, onde as crianças recebem o ensino fundamental e a merenda escolar.


Falta gente?
Durante a epidemia da dengue, a prefeitura tem alegado que faltam médicos para o atendimento da população doente. Será que falta mesmo, ou isso é resultado de uma má gestão de RH?
Segundo dados disponibilizados pelo TCM, a SMS tem hoje 7400 médicos trabalhando, o que significa 1,5 médicos para cada 1000 habitantes, enquanto a OMS propõe o mínimo de um médico para cada 1000 habitantes. Ou seja, temos médicos em número suficiente: o problema está na distribuição. Nas unidades localizadas no centro da cidade, a proporção sobe para 4,9 médicos/1000 habitantes. Em compensação, na zona oeste, ela fica por volta de 0,57.

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