Carioca, nascido em 1949 no bairro de São Cristóvão, casado com a médica Maria de Fátima Pinheiro, dois filhos e dois netos, o médico-pediatra Paulo Pinheiro formou-se após cursar seis anos na Faculdade de Ciências Médicas da UEG (atual UERJ). Concluiu a pós-graduação em Pediatria da PUC na Policlínica de Botafogo, com o Professor Álvaro Aguiar, e tem os títulos de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e de Administração Hospitalar pela UERJ. (Continua)

27 de abr. de 2008

Já não se fazem mais professores como antigamente...

Uma pesquisa inédita encomendada pela FESP coloca em xeque a formação dos professores que ingressam na rede estadual do Rio de Janeiro. Com base no concurso de 2005, o estudo detectou que 52% dos docentes foram reprovados, ou seja, tiveram média abaixo de 5 numa escala de 0 a 10.

Dados do último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) divulgados este mês são outra evidência da baixa qualidade do ensino na rede estadual. Na cidade do Rio de Janeiro, das cem escolas com notas mais altas na prova havia apenas uma do estado, o Colégio de Aplicação da UERJ. Na ponta de baixo, entre as cem piores, 99 são estaduais.

Entre os professores mais bem classificados na prova, um deles falou sobre a sua rotina de trabalho. Para poder se sustentar, trabalha com duas matrículas na rede pública e mais duas na rede privada. O salário inicial nas matrículas públicas é de aproximadamente R$ 600,00.

Os especialistas em educação avaliam que estes resultados demonstram a baixa qualidade do ensino médio e fundamental no nosso país. A Educação, assim como a Saúde, passa por um estado de negligência que dura muitos anos, e pelo visto não tem previsão de acabar.

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