Carioca, nascido em 1949 no bairro de São Cristóvão, casado com a médica Maria de Fátima Pinheiro, dois filhos e dois netos, o médico-pediatra Paulo Pinheiro formou-se após cursar seis anos na Faculdade de Ciências Médicas da UEG (atual UERJ). Concluiu a pós-graduação em Pediatria da PUC na Policlínica de Botafogo, com o Professor Álvaro Aguiar, e tem os títulos de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e de Administração Hospitalar pela UERJ. (Continua)

27 de abr. de 2008

As mulheres de Mato Grosso devem ser processadas?

Na noite da última sexta-feira (25/04/08), participei do programa Espaço Público da TV-BRASIL, comandado pela jornalista Lúcia Leme, que colocou em discussão a proposta de um promotor de Campo Grande (MS) de processar 9896 mulheres que teriam se submetido a abortos em uma clínica da cidade. O programa teve ainda a participação do jornalista Milton Coelho da Graça e de uma advogada da OAB/RJ, Dra Maíra.


Deixei claro o meu total repúdio a esta medida, completamente estapafúrdia, proposta para a situação. Durante a minha participação no programa, deixei claro que o Estado precisa se preocupar muito mais em propor uma política pública viável no campo do planejamento familiar, com ênfase às políticas educacionais e cumprindo com a sua parte na oferta de condições técnicas que propiciem às mulheres que desejarem boas condições de prevenção à gravidez indesejada.

Este é um problema de saúde pública e não de polícia. O Poder Público de Mato Grosso deveria priorizar o uso dos neurônios e não dos músculos no encaminhamento deste caso.

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